Sozinho por Três Anos
Adnan Oktar estava só quando começou a propagar Islam na universidade de Mimar Sinan. Por mais de três anos, ninguém adotou seu ponto de vista. As pessoas que compartilhavam suas crenças e que o apoiaram não estavam com ele durante esses anos. Entretanto, nem essa falta de apoio alterou seu compromisso, pois ele sabia que Allah era seu único Companheiro e a sua intenção era de agradá-Lo.
Havia alguns jovens, uma vez ou outra, que o escutavam e compartilhavam com as suas idéias quando descobriam que eram verdadeiras. Mas esses eram interesses passageiros que nunca se tornaram um grande apoio para Oktar.
Durante esse período, ele lutou contra a ideologias marxista e o ateísmo totalmente só e com seus próprios meios. Líderes marxistas da Universidade passaram a evitá-lo e incapazes de contradizer os argumentos científicos de Oktar, eles nada podiam fazer exceto culpá-lo e criticá-lo por seu modo de ser, sua barba, suas roupas e seu modo de viver.
Seus primeiros amigos
Adnan Oktar entrou na Universidade de Mimar Sinan com notas excelentes. Ele também possuía um talento exepcional para desenho. Se fosse sua vontade, ele poderia facilmente ter-se formado em Artes e construído uma sólida carreira. Ele poderia ter pensado: ‘ Vou me preoucupar com minha carreira primeiro e depois começo a propagar o Islam’, mas não foi o que fez. Dedicou todo seu tempo, sua energia e seus meios para o único propósito de propagar a palavra de Deus.
Mesmo sem o apoio de ninguém, ele nunca desistiu de sua missão e sempre continuou com determinação, com as palavras de Bedi-uz-zaman Saik Nursi em sua mente: ‘O talento nao está em ter muitos ouvintes, mas em ganhar o prazer de Allah’.
Finalmente em 1982, pela primeira vez, alguns jovens recém ingressados na Universidade resolveram apoiar Oktar em sua luta ideológica. Com o passar do tempo, um número maior de jovens passou a abraçar suas idéias. O milagre da Criação e a nulidade dos pontos de vista marxistas eram os temas principais das conversas de Oktar com estes jovens. Sua ambição era guiá-los para serem pessoas com honra. De 1982 a 1984, formou-se um grupo de 20-30 pessoas.
Em 1984, alguns jovens, filhos de famílias proeminentes de Istanbul que cursavam escolas particulares, foram apresentados a Oktar. Através de discussões com ele, esses jovens compreenderam perfeitamente a importância dos valores morais e começaram a viver de acordo com eles. Suas famílias pertenciam à alta classe econômica e eram muito ativas socialmente, por isso essa adesão dos jovens aos valores do Islam chocou-os profundamente.
Durante esse período, Oktar não estava mais na Universidade de Mimar Sinan; ele havia ingressado no Departamento de Filosofia da Universidade de Istanbul.
Jovens que eram apresentados a ele sentiam grande simpatia pela sua causa e estavam impressionados com suas boas maneiras, pontos de vistas e atitudes. Eles, por sua vez, apresentavam os seus amigos a Oktar, e assim uma grande parte dos estudantes de escolas secundárias tiveram a oportunidade de conhecê-lo. Seu nome um dia apareceu na imprensa pela primeira vez, na revista Nokta (o Ponto), dando-lhe a primeira oportunidade de ser conhecido pelo público.
Primeiras impressões na imprensa
A primeira notícia sobre Adnan Oktar apareceu como capa da revista Nokta depois que Rusen Cakir, um correspondente da revista, visitou Oktar e seu grupo na mesquita onde se reuniam para discutir. A estória publicada, intitulada ‘Dicípulos de Faculdades’, cobria basicamente Adnan Oktar e a maneira como ele comunicava a mensagem do Islam aos jovens ao seu redor. Como consequência, muitos outros estudantes de outras faculdades, principalmente da Universidade de Bosphorus, uma das de maior prestígio na Turquia, começaram a participar das discussões.
A imprensa continuou a cobrir as atividades de Oktar até o início do verão do mesmo ano, sendo tema de capa de muitos jornais. Adnan Oktar, que propagou a mensagem do Islam na porção da sociedade mais distante da religião, estava surpreendendo a mídia em geral.
Judaísmo e Maçonaria
Toda a pesquisa conduzida por Oktar sobre os judeus e a Maçonaria estava pronta para ser publicada. Ele concentrou esforços nesse assunto porque no Alcorão, Allah chama a atenção dos muçulmanos, mencionando os judeus como os maiores inimigos dos fiéis. Resultados conclusivos dessa pesquisa mostram que as atividades dos sionistas na Turquia eram controladas pela Maçonaria, um grupo clandestino. Havia uma influência camuflada, porém profunda, da maçonaria nos departaments públicos, nas universidades, grupos políticos e na mídia.
Sua principal missão era alienar aos poucos a nação Turca dos valores espirituais, morais e religiosos e transformá-los em animais, como consta nos versículos distorcidos do Torah. Para atingir tal objetivo, os pontos de vista materialistas da teoria da evolução e do modo de vida anti-religioso e imoral eram injetados na sociedade como um todo, através dos maçons instalados no governo, na mídia e nas instituições educacionais.
Essa foi a razão pela qual Oktar reuniu todos seus esforços para estudar esse assunto, e afinal ele consegui acesso às publicações originais dos maçons, as quais eram restritas ao uso interno apenas. ‘Judaísmo e Maçonaria’ foi então publicado, um produto de meticuloso exame da literatura original dos maçons e que durou por muitos anos.
Essa publicação foi um marco na vida de Oktar, e através dela foi possível o acesso do público em geral aos bastidores da Maçonaria.
Dentre os fatos revelados por esse livro, estavam a lista dos maçons, posição de cada indivíduo dentro da organização, lista dos maçons no governo, companias e instituições maçônicas e suas respectivas atividades e o poder econômico e político que eles possuíam. A fonte única dessas informações eram as publicações originais dos próprios maçons. Também estavam disponíves nessa publicação informações sobre a relação da Maçonaria com os ideais sionistas, estruturas organizacionais e hierarquia das ordens maçônicas, símbolos e rituais, ligação entre Maçonaria e Judaísmo, Torah Distorcido e Kabbalah.
Os Maçons começam a atacar
Obviamente a Maçonaria ficou descontente com a revelação dos seus segredos ao público, através da publicação de Oktar. Além disso, algumas famílias distintas de Istanbul estavam preocupadas com o modo pelo qual seus filhos estavam conduzindo suas vidas e até observando suas obrigações religiosas. Esses foram os dois fatores decisivos para que os maçons se empenhassem em fazer com que Oktar cessasse suas atividades.
A princípio, eles ofereceram grandes somas em dinheiro através de ‘intermediários’ para que a publicação ‘Judaísmo e Maçonaria’ fosse interrompida, ao que Oktar obviamente recusou. Em seguida, começaram as ameaças que tampouco funcionaram. Em pouco tempo, Adnan Oktar foi preso por um crime que ele não teve nem a chance de saber qual era. Mais tarde, relatou-se que seu crime foram as seguintes palavras atribuídas a ele: ‘Eu sou da nação de Abraão e da etnia turca’, que apareceram em uma entrevista publicada em um jornal. Essa foi também a época em que surgiram reportagens falsas, informações infundadas e difamações contra ele. Estava claro que os maçons se sentiram ameaçados por Oktar e antes que fosse muito tarde, eles tentariam pará-lo a qualquer custo.
Tortura no Hospício
Adnan Oktar foi primeiro levado para a prisão e em seguida transferido para o Bakirköy Mental Hospital (Hospício) para observação, sob o pretexto de que ele estava mentalmente perturbado. Ali, ele foi colocado no setor 14A, uma ala reservada para pacientes muito perigosos e imunes a torturas. Como os assassinatos ocorriam frequentemente naquela ala, esperava-se que Oktar fosse morto a qualquer dia. Ele foi acorrentado à cama pelos tornozelos, exposto a tratamentos cruéis e forçado a tomar medicamentos que o deixavam quase inconsciente. Enquanto tudo isso ocorria, seus jovens amigos que conseguiam visitá-lo secretamente, constataram que em nenhum momento ele perdia seu entusiasmo ou determinação. Pelo contrário, isso contribuiu para reforçar o compromisso com sua missão. Até suas expressões faciais nas fotografias tiradas na prisão mostravam a sua determinação para continuar com a luta.
Oktar foi mantido preso e internado por um total de 19 meses, e foi enfim libertado, quando a corte julgou que suas declarações eram inofensivas. Quando ele foi libertado, o número de pessoas que havia aderido à sua campanha havia aumentado dramaticamente, e alguns dos seus novos seguidores o viram pela primeira vez quando ele ainda estava internado. Como as visitas eram curtas, ou às vezes proibidas, esses jovens conversavam com Oktar através das grades do hospício e algumas vezes pulavam as cercas do edifício, apenas para ouvir suas palavras, as quais eram suficientes para que cultivassem uma eterna admiração por ele.
A Teoria da Evolução
O principal objetivo de Aknan Oktar desde 1979, quando começou a propagar suas idéias sobre religião, era a de revelar a verdadeira face da teoria da evolução. Esse objetivo sempre teve prioridade sobre os outros e nunca perdeu sua importância ao longo dos anos. Com determinação, ele continuou suas atividades contra o Darwinismo e em 1986 ele compilou todas as suas valiosas descobertas no seu livro:
‘Seres vivos e Evolução’. Sob a luz de fontes científicas, esse livro mostrou o impasse da conhecida teoria da evolução e revelou o fato da Criação, mantendo-se como um exemplo sem par de referência anti-darwinista.
Durante esses anos, seus amigos também concentraram esforços para derrubar a teoria da evolução e provar sua natureza infundada. Argumentos científicos ocorriam frequentemente entre estudantes em colégios e faculdades, o que surpreendia os professores que cegamente ensinavam o Darwinismo. Era a primeira vez em suas vidas, que eles se deparavam com estudantes com tanto conhecimento sobre a teoria da evolução, até mais do que eles próprios. Conhecimento tal que o levavam a defender eloqüentemente a idéia da Criação. Havia conferências sobre o assunto em universidades, onde professores e estudantes ateus, que ansiosamente compareciam às palestras, se chocavam com as evidências científicas fornecidas nessas conferências. Evidência de que a teoria era cientificamente inválida era ouvida em feiras de livros, centros culturais e até nos meios de transporte de massa. Essa foi, na verdade, uma preliminar para a campanha que seria lançada em 1988, cujo objetivo era: erradicar a teoria da evolução e o materialismo da história.
Novos Círculos
Na época em que Oktar foi libertado, a maioria dos seus então jovens amigos já havia ingressado nas universidades, fazendo com que seus esforços não se restringissem apenas às escolas. Era um época em que seus pontos de vista atingiam diferentes setores da sociedade. Oktar e seus seguidores se empenhavam em lembrar aos jovens que queriam viver suas vidas ao máximo, que eles eram responsáveis pelos seus próprios atos e pensamentos, e que ao final seriam julgados na presença de Allah. E de acordo com isso, Oktar recomendava que eles reorientassem seus atos e condutas em submissão à vontade de Allah. De fato, aqueles que se entregaram aos extremos, como um modo de vida, abandonaram essa forma degenerada de viver e se tornaram pessoas conscientes e responsáveis.
Tendo em mente que uma pessoa nunca pode melhorar sua conduta se não tiver sinceridade em seus atos, Oktar recomendava aos jovens que adotassem como principal objetivo de suas vidas o de agradar a Allah, pois todos seriam julgados na Sua presença e deveriam, portanto, comportar-se da maneira mais decente possível.
A Fundação de Pesquisa Científica
Ao longo dos dois anos que se seguiram à sua libertação em 1988, Adnan Oktar estabaleceu a base ideológica da Fundação de Pesquisa Científica. Através de diálogos sobre valores morais com seus companheiros de ideologia, ele contribuiu para a formação do perfil intelectual da Fundação. Finalmente, em janeiro de 1990, Oktar e seus amigos fundaram a Fundação de Pesquisa Científica para continuar seus serviços oficialmente, usando o nome desse instituto com o objetivo de atingir as massas. Oktar foi declarado o Presidente Honorário da Fundação, que assegurava a realização de inúmeras atividades, enquanto seus membros publicavam livros e conduziam estudos culturais, painéis de discussão e conferências para proteger e reviver os valores morais.
Durante uma reunião de rotina, com a presença de mais de 100 membros da Fundação, houve uma grande invasão policial, onde muitos foram levados em custódia e interrogados pela polícia. No dia seguinte, um órgão maçônico da mídia cobriu esse episódio como se a polícia tivesse estourado uma grande organização criminosa. A maioria dos membros foi libertada em 3 ou 4 horas, mas a campanha caluniosa da imprensa durou dias, com acusações falsas e levianas, com o intuito de passar uma imagem distorcida para as instituições judiciárias. Mas todo esse esforço foi em vão. Oktar foi mantido em custódia e interrogado por uma semana e logo libertado sem que se apurasse qualquer crime no incidente. Estava evidente que o mesmo grupo de pessoas tentava agora dar-lhe uma lição com suas próprias mãos.
A Conspiração da Cocaína
Durante o ano de 1990, as atividades da Fundação seguiram com mais determinação ainda. Em meados de 1991, dois membros da Fundação casaram-se oficialmente, mas as famílias dos dois jovens se opuseram ao casamento, culpando Adnan Oktar por uma união que não tinha aspecto ilegítimo algum. Mais tarde, Oktar foi outra vez preso, mas agora havia forte evidência de uma conspiração muito maior. Quando os policiais invadiram sua casa para prendê-lo, encontraram, em poucos instantes, um pacote de cocaína dentro de um livro, dentre os milhares que estavam colocados em estantes que cobriam duas paredes inteiras. Obviamente esses poucos instantes foram o tempo suficiente para que os próprios policiais colocassem a droga dentro do livro.
Logo após esse incidente, Oktar estava com uns amigos em Izmir quando foi preso novamente e transferido para o Quartel General da Segurança de Istanbul, onde foi detido por 62 horas. Em seguida, ele foi mandado ao Instituto de Medicina Legal para ser submetido a um teste de cocaína. O resultado foi bastante interessante de fato: uma alta quantidade de um produto derivado da coca havia sido detectado em seu sangue!
Evidências subsequentes provaram que tudo isso era de fato uma mera conspiração. Em primeiro lugar, descobriu-se que a droga encontrada na casa de Oktar era o início da tal conspiração, porque alguns dias antes deste episódio, Oktar tinha deixado sua casa em Ortakoy, Istanbul, e, temendo que estivessem planejando algo contra ele, chamou sua mãe por telefone, pedindo-lhe que revistasse a casa meticulosamente, junto com duas outras pessoas como testemunhas. Sra. Mediha Oktar, juntamente com seu vizinho e o porteiro, revistou e limpou a casa de Oktar inteiramente, estante por estante, livro por livro. E apesar do fato de Oktar não ter aparecido em sua casa depois dessa limpeza, os policiais invadiram-na 16 dias depois e subitamente encontraram o pacote da droga dentro de um livro! O vizinho e o porteiro de Mediha Oktar testemunharam separadamente e ambos atestaram que haviam limpado os livros de Oktar um por um e não tinham encontrado pacote de droga algum.
A segunda parte da conspiração da coca foi o teste sangüíneo, provado ser falso através de provas científicas e judiciais. Oktar havia permanecido sob custódia por 62 horas e o teste foi conduzido após esse período. Porém, através da quantidade detectada da droga, é possível saber a quantidade exata consumida e quanto tempo antes do teste ela foi consumida. Os cálculos feitos com o resultado de Oktar, indicaram que a droga havia sido consumida nas últimas 62 horas, período em que ele estivera detido na Quartel de Seguranca de Istanbul, provando portanto que a cocaína estava misturada na comida que lhe davam.
Essa fraude foi confirmada por 30 outras intituições de medicina legal, incluindo a Scotland Yard. A conclusão comum de todos eles foi: ‘A cocaína foi misturada em sua comida, enquanto estava detido pela polícia. Isso é de fato uma conspiração.’
Subsequente a isso, o Instituto de Medicina Legal Turco também acabou por confirmar o mesmo resultado e Adnan Oktar foi absolvido das acusações.
A conspiração da cocaína só veio confirmar a profunda inimizade que algumas rodas tinham contra Oktar, daí os métodos ilegais para impedir suas atividades. Essa inimizade aumentou quando Oktar anunciou que estava trabalhando em um livro sobre Maçonaria e suas estratégias ocultas na Turquia.
Como a mídia reagiu à Conspiração?
A intenção do círculo maçônico, através da conspiração da coca, era a de manter Oktar na cadeia por anos, apesar de ele não ter cometido crime algum. Fraudando o teste sangüíneo, o objetivo era o de desonrar sua imagem diante do público. De fato, alguns órgãos da imprensa controlados pelos maçons organizaram uma campanha de difamação, manifestando abertamente seu apoio a eles. Outros jornais publicaram frases insultantes em suas capas em letras maiúsculas. Nota-se claramente a cruel intenção dessas pessoas de exterminar as atividades daqueles que se comprometeram em propagar a mensagem de Allah e da boa moral. Os esforços de Oktar não diminuíram quanto a representar firmemente seus objetivos e esse método foi adotado pelos maçons para estabelecer uma sociedade puramente materialista, livre de valores morais.
A atitude subjetiva dessa fatia da imprensa tornou-se mais clara ainda com o passar dos anos. Os jornais, que outrora possuíam uma sensibilidade extraordinária para difamar Oktar, dedicando até oito colunas com suas palavras de insulto, não conseguiram dar uma cobertura na mesma dimensão, quando Oktar foi absolvido das falsas acusações, publicando poucas linhas com palavras não tão agradáveis.
O fato de os maçons e materialistas terem-se unido contra Oktar era o maior sinal de que ele estava na direção certa. Toda difamação contra os muçulmanos mencionada no Alcorão estava sendo usada contra ele agora. Ele foi acusado de ‘mágico’, ‘insano’ e ‘uma pessoa em busca de auto-benefício’, quando na verdade eles se referiam à sua honestidade e decência. Entretanto, Oktar sempre frisava que difamações e ataques feitos por grupo de pessoas que se perderam do caminho certo, eram apenas uma fonte de honra para sua pessoa.
A vida isolada de Adnan Oktar
Após estabelecer a missão da Fundação de Pesquisa Científica e acompanhar de perto suas atividades ininterruptamente por dois anos, Oktar passou a dedicar todo seu tempo a escrever livros. Principalmente depois de ser vítima da conspiração da coca, ele se recolheu a uma vida isolada em sua casa, para prevenir ataques contra sua pessoa e para ter mais tempo para escrever. Ele ocasionalmente visitava amigos e participava de discussões, sempre se recusando a dar entrevistas à imprensa, apesar das constantes insistências.
Durante esse período, suas atividades se limitavam a contribuir com idéias e a estabelecer objetivos para a Fundação, com recomendações sobre os princípios e boas maneiras constantes no Alcorão. Esse período durou até o dia 12 de Novembro, quando uma operação policial foi conduzida contra a comunidade da Fundação.
Comunicando o Islam para Pessoas Proeminentes
Uma das maiores metas de Oktar era a de alterar radicalmente a firme convicção da sociedade sobre religião, ou seja, de que ela era um fenômeno que diz respeito apenas aos idosos ou a um setor da sociedade em particualr. Esta convicção obstruía intensamente a penetração da verdade do Alcorão em uma parte considerável da sociedade. Aqueles que deveriam estar servindo como modelo aos jovens de hoje eram homossexuais, pessoas falsas ou indecentes, que em uma massa degenerada sem moral alguma, estavam se autodestruindo a cada dia mais. Mas poderia haver uma salvação para estas pessoas se a verdade lhes fosse dita a tempo.
Para eliminar tal ferida que prevalecia na sociedade, Oktar tomou a iniciativa de contatar pessoas que causassem um ‘impacto’ efetivo sobre ela e informá-las sobre os valores morais. Assim, Oktar e seu grupo passaram a falar com ricos e famosos como modelos, cantores e atores, como esclarece o seguinte informe de imprensa da Fundação:
“O diálogo entre alguns membros da Fundação de Pesquisa Científica e os modelos foi baseado na intenção de familiarizar estes últimos com os valores da boa moral e conduta. Especialmente durante os anos 1994–95, alguns membros da Fundação desenvolveram um relacionamento amistoso com alguns modelos, explicando-lhes a degeneração moral em que se encontra nossa sociedade e informando-lhes sobre a existência de Allah. Muitos livros sobre os milagres do Alcorão e a boa moral foram a eles distribuídos e essa sincera aproximação tem causado um despertar espiritual em algumas dessas pessoas”.
Gülay Pinarbasi é um exemplo notório desse despertar. Ela era modelo antes de conhecer a comunidade da Fundação e após esse encontro decidiu mudar totalmente seu modo de vida. Ela abandonou seu antigo modo de viver e passou a dedicar todo seu tempo aos estudos científicos e religiosos, iniciando-se em uma carreira de colunista em um jornal conservador. Enquanto isso, alguns modelos também foram impactados pelas verdades ditas por nossos membros, e também acabaram desistindo de suas carreiras para seguir um rumo diferente em suas vidas.
A Incansável luta contra o Darwinismo
No início de 1998, Oktar e seus companheiros lançaram uma grande campanha intelectual contra o Darwinismo. Primeiramente, milhares de cópias do livro de Oktar, A Fraude da Evolução, e livretos relacionados foram distribuídos em cada esquina da Turquia. A Fundação de Pesquisa Científica organizou uma série de conferências entitulada ‘O Colapso da Teoria da Evolução e o Evento da Criação’ em todo o país. As primeiras três conferências foram em Istanbul e Ankara e teve a participação de cientistas e palestrantes americanos de grande renome.
Eventos similares foram organizados em 120 cidades da Turquia, onde membros da Fundação de áreas diversas da Ciência deram palestras com o propósito de silenciar o Darwinismo, uma falsidade propagada com a ‘bênção’ da ciência, e dar um fim ao pensamento materialista.
Essas atividades realizadas pela Fundação, sob a liderança de Oktar, obtiveram grande êxito, já que pessoas que não tinham conhecimento sobre a Teoria da Evolução até então, tiveram a oportunidade de aprendê-la a fundo e assim entender a dimensão da falsificação científica que ela representou em todo o mundo. O Povo da Turquia reconheceu que o sistema educacional, baseado na imposição da teoria da evolução nas mentes dos jovens, era um plano furtivo contra os valores sociais e morais das futuras gerações. Além disso, ele teve a oportunidade de notar que a filosofia materialista e a teoria da evolução, a chamada base científica para essa filosofia, eram a fonte única do comunismo que causava anarquia e terror em todos os países.
Publicações de livros, organização de conferências, produção de videotapes e CDs foram as atividades básicas da Fundação, sempre enfatizando o mesmo aspecto. Os livros escritos com o pseudônimo de ‘Harun Yahya’ e as produções feitas com contribuições da Fundação, incluíam mais de 100 livros com temas políticos, científicos e religiosos, 5 documentários, dezenas de videocassetes e CDs interativos sobre a teoria da evolução e a Criação. Essa coleção de trabalhos de alta qualidade com estética e conteúdo bem fundamentado é uma importante fonte.
E Pressão outra vez....
Todas essas atividades aborreciam e inquietavam alguns grupos em particular, fazendo com que o círculo maçônico lançasse uma campanha contra tais atividades, com declarações como: ‘Conferências da Fundação de Pesquisa Científica devem ser impedidas’. O propósito era de impedir qualquer estudo científico que contestasse a evolução pois eles estavam irados com o efeito negativo que essas atividades tiveram sobre a filosofia que eles não mais conseguiam sustentar. Sem respostas científicas à altura, eles não suportavam mais a campanha contrária à teoria que eles cegamente seguiram diante dos olhos do público turco. Tal campanha durou até 1999, época em que a notícia sobre 'Maçonaria Global', um grande livro por Harun Yahya, em três volumes, se espalhou...Isso foi na verdade o grande desafio para o círculo maçônico e não colocando-se em risco, os maçons elaboraram planos e fizeram denúncias infundadas às autoridades, provocando-os. Então veio a maior operação policial da República Turca!
Obviamente Adnan Oktar não estava sendo abertamente acusado de ‘convidar pessoas ao caminho de Allah, lembrando-as sobre Allah, religião e boa moral do Islam e de se opor ao materialismo, descrença e imoralidade’. Aos olhos daqueles que o impediam de proseguir, esses eram os verdadeiros ‘crimes’ que ele cometia, enquanto a imprensa se encarregava de transmitir os fatos distorcidos ao público.
Até Novembro de 1999, órgãos da mídia, inimigos de Oktar, ainda usavam seu usual método de produzir difamações sem fundamento, cenas e mentiras que apareciam nos jornais diariamente e que, curiosamente, eram seguidamente refutadas por novas mentiras. Deixando de lado o princípio da confiança como um meio de comunicação, esses órgãos refletiam a inimizade que sempre tiveram contra Oktar.
Mesmo assim, Oktar sempre disse que eles também se submetem inevitavelmente à vontade de Allah e cumprem inconscientemente as suas obrigações da melhor maneira possível, uma vez que foi isso que lhes foi predestinado por Allah.
Sem perceber, eles estão servindo ao propósito dos muçulmanos, no sentido de fazer esses últimos serem testados e assim ganhar o contentamento de Allah através de todos esses incidentes. Além disso, essa é a maneira pela qual os que dizem a verdade se tornam aparentes e reconhecidos por todos.
De acordo com o versículo 'Repila (o Mal)com o que é melhor' (Surah Fussilat:34), Oktar tem sempre uma reação pacífica e tolerante com aqueles que o têm como inimigo. Ele enfatiza o fato de que ‘O destino que Allah cria é sempre perfeito e há bem em tudo’.
A perfeição do destino criado por Allah será testemunhado por todo o mundo se Ele assim o quiser.