Os tabus do darwinismo que não podem ser questionados

A despeito do fato de que a religião darwinista é meramente um produto da demagogia, ela veio a ocupar uma posição influente na mente das pessoas. Elas não são capazes de questionar isto porque é proibido fazer perguntas - esta religião exige fé incondicional.

Para ser um darwinista é necessário acreditar que seres vivos foram formados a partir de matéria inerte, que os répteis começaram a voar em conseqüência de um processo de sucessivas coincidências, que organismos altamente complexos como as células e também olhos e ouvidos vieram à existência através do acaso aleatório, que criaturas do mar, como as baleias, evoluíram a partir de mamíferos como ursos, que se dirigiam ao mar à procura de alimento, que dinossauros que corriam atrás de moscas desenvolveram asas e se tornaram aves. É evidente quão irracionais e ilógicos são essas proposições. Quem estiver lendo estas palavras, poderá pensar que, como cientistas respeitáveis acreditam nessas coisas, eles devem ter comprovação delas. Porém, não existe a menor sombra de comprovação – somente imaginações, suposições, probabilidades e desejos. A decisão a respeito dessas coisas já foi tomada; e agora é necessário somente crer.

Tudo que é necessário para levar ao povo a acreditar nessa religião é um simples artigo em uma revista ou livro, ou um curto filme documentário. Mesmo que se queira, não se pode fazer perguntas nem examinar os fósseis que supostamente confirmariam as formas de transição, ou os desenhos elaborados, ou as ilustrações que alegadamente são representações verdadeiras. Não se pode mesmo efetuar experimentos como o experimento de Miller, que já foi comprovadamente invalidado pelo desenvolvimento científico.(i) As pessoas que se envolvessem nesse tipo de empreendimento seriam imediatamente excluídas dos círculos científicos pelos missionários darwinistas; de fato elas são “excomungadas”. Certamente, se elas pudessem pensar, pelo menos um pouco, a respeito desses fatos elas compreenderiam a verdade.

Qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento científico sabe que não haveria suficiente tempo para um peixe sair em direção à terra e crescer acostumando-se ao novo ambiente, porque morreria rapidamente. Qualquer pessoa que tenha estudado a estrutura complexa de uma célula compreenderá que esse organismo miraculoso não poderia ter vindo à existência mediante coincidências. As pessoas compreendem que um réptil não pode desenvolver asas pelo simples acaso e voar. Fatos como estes podem ser comprovados por qualquer tipo de experimento e observação, e percebidos pelo próprio senso comum, porém as pessoas cujas mentes foram anuviadas pela doutrina darwinista, não querem sequer pensar a respeito dessas coisas; elas têm medo de pensar a seu respeito. Entretanto, é somente por pensar, investigar e observar, que uma pessoa se tornará capaz de ver a verdade, livrar-se do preconceito e vencer tabus. Para compreender que Deus criou o Universo, as pessoas devem pensar profundamente a respeito da criação da terra e dos céus. Quando alguém se liberta do preconceito, a única conclusão a que ele chega é de que existe um Criador supremo. No Corão, Deus mostra a importância de uma pessoa usar a sua própria mente:

Esses que, de pé, sentados ou deitados, evocam o nome de Deus e meditam acerca da criação dos Céus e da Terra, dizendo: “Senhor nosso: criaste-nos tudo isto e não foi em vão. Glória a Ti! Preserva-nos do castigo do fogo!  (Surah A’li Imran, 3:191)

Líderes darwinistas estão cientes de que a liberdade de pensamento significaria o fim da sua teoria da evolução, e por essa razão, têm desencorajado o pensar. O método usado é sugerir às pessoas que os assim chamados aspectos científicos dessa religião darwinista são altamente complexos e muito difíceis de serem entendidos. Eles usam uma terminologia incompreensível, palavras latinas e comparações científicas, e insistem que tais coisas jamais poderão ser compreendidas pelas pessoas comuns. As pessoas assim são persuadidas e decidem-se, logo, que não podem compreender os fundamentos do darwinismo, os quais somente poderiam ser compreendidos por grandes homens de ciência. Para evitar dificuldades, o mais lógico, no seu ponto de vista, é aceitar o que eles dizem. Assim, entre os líderes da religião e os seus seguidores, foi estabelecida uma hierarquia, e cada qual deve conhecer o seu lugar. (ii)

Porém, a despeito das precauções, proibições e obstáculos, os darwinistas não podem evitar que seus adeptos experimentem dúvidas, porque o seu ambiente provê milhares de provas a favor da criação. Para duvidar das teorias darwinistas basta contemplar a ordem perfeita do mundo, as interessantes características de cada ser vivo, a impressionante precisão em toda a criação, desde o átomo até as galáxias, a estrutura complexa de cada organismo vivo, as belezas da natureza, o odor de uma rosa ou o gosto de uma fruta.

Depois que os desenvolvimentos científicos comprovaram a invalidade da teoria da evolução, muitos cientistas tiveram que reconhecer isto de várias maneiras. Os darwinistas fizeram tudo que puderam, porém foram incapazes de encobrir os fatos. Quanto mais tentam suprimi-los, cada vez mais surgem discussões, livros e artigos de pesquisa que mostram a invalidade do darwinismo, sendo totalmente impossível evitar sua circulação. Os missionários darwinistas, então, voltaram-se a uma das suas mais significativas medidas de emergência – a fraude!

Evolucionistas acham permissível cometer fraudes
 
Para apoiar a sua teoria e as suas alegações básicas, os evolucionistas freqüentemente têm cometido fraudes. Este é o único caminho plausível para contornar as dúvidas, porque eles sabem que, além de um certo ponto, suas palavras vazias e demagógicas não têm qualquer valor. As pessoas esperam provas documentadas daqueles que apoiam a teoria da evolução, porém a única prova que os darwinistas podem apresentar são evidências falsas. Não há nenhum outro recurso para aqueles que propagam um processo imaginário: além de omitir novas descobertas, destruir evidências ou alterá-las a favor da teoria da evolução.

 Um dos seus métodos é o uso de desenhos fantasiosos para apoiar a proposta do assim chamado homem-macaco. No passado, eles desenharam essas ilustrações fantasiosas, e agora, com o auxílio de computação gráfica, produzem novas impressionantes ilustrações do homem-macaco. Porém, sua única fontes de inspiração é sua imaginação, porque realmente não dispõem de quaisquer provas científicas.

 De fato os darwinistas têm cometido fraudes substanciais que se tornaram conhecidas na história como verdadeiros escândalos. Por exemplo, o crânio do homem de Piltdown, que foi descoberto em 1912 e enganou o mundo até 1953, quando foi reconhecido como uma fraude arquitetada por um evolucionista a partir de um crânio humano ao qual ele justapôs a mandíbula de um organgotango. Os dentes do crânio, em seguida, foram juntados e dispostos de maneira a dar impressão de que eram humanos; uma vez colocados em seu lugar, eles foram limados junto à mandíbula. Então todas as partes foram tratadas com dicromato de potássio para dar a impressão de idade avançada. Os evolucionistas exibiram esse fóssil durante 40 anos no Museu Britânico, o mais famoso museu do mundo. Durante 40 anos o mundo científico foi literalmente enganado. (iii)

 Outra fraude interessante leva o nome  do biólogo alemão Ernst Haeckel, amigo e contemporâneo de Darwin. Para apoiar sua teoria “A Ontogenia recapitula a Filogenia”, ele elaborou desenhos ilusórios que mostravam um embrião humano e um embrião de peixe como sendo iguais. Ele fez alterações em alguns desenhos de embriões e removeu parte de outros. Depois que isso se tornou conhecido, ele se defendeu somente dizendo que o que fez era semelhante a falsificações que outros haviam feito:

 Após essa confissão comprometedora de ’fraude”, eu deveria estar obrigado a me considerar condenado e aniquilado se não tivesse eu a consolação de ver lado a lado comigo, no cárcere, centenas de acusados, entre eles muitos dos investigadores mais confiáveis e biólogos mais estimados. A grande maioria de todos os diagramas nos melhores livros-texto de biologia, tratados e revistas científicas incorreriam no mesmo grau de acusação de “fraude”, pois todos eles são inexatos e são mais ou menos alterados, esquematizados e construídos.(iv)

 Somente algumas dessas fraudes têm sido relatadas pelos meios de comunicação, porém o exame da história evolucionista revela muito mais exemplos de desenhos falsos, reconstruções errôneas, alterações em fósseis, etc. O propósito dessas fraudes tem sido revitalizar a teoria, dando a ela o maior apoio possível – apoio que ela não poderia encontrar a partir de evidências científicas. Tais falsificações são provas importantes de que a evolução é uma religião dogmática e que os seus seguidores são fanáticos que não serão interrompidos por nada para defendê-la.

Conclusão
 
Após uma pessoa ter sido iluminada pela religião do darwinismo, ela poderia perguntar a si mesma: qual é o propósito dessa religião? O que o darwinismo, com o seu venerado fundador, seu livro “santo”, seus missionários e suas organizações poderosas ao redor de todo o mundo esperam realizar? Essa religião tem apenas um objetivo: tomar o lugar das religiões reveladas – especialmente a religião islâmica (diríamos: todas as religiões monoteístas – N. T.) – e destruí-las. Em outras palavras, o darwinismo é uma alternativa anti-religiosa em oposição à verdadeira religião. Toda a religião pagã tem tido o mesmo propósito.

A religião do darwinismo foi elaborada não para prestar culto ao “processo evolutivo” ou à pesquisa científica, pois de fato não existe qualquer “processo evolutivo” para ser estudado. O propósito real dessa falsa religião é desviar as pessoas da crença em Deus. É por isso que um dos seus mais renomados defensores, Julian Huxley, descreveu o propósito da teoria da evolução nestes termos:

Uma religião é essencialmente uma atitude com relação ao mundo como um todo. Assim, a evolução por exemplo, pode demonstrar-se como um princípio poderoso para coordenar as crenças e as esperanças do homem, assim como foi Deus no passadov.

O objetivo mais importante dessa teoria é gravar na mente humana o engano de que o mundo não foi criado por Deus, e que, conseqüentemente, não existe responsabilidade para a aceitação das leis divinas. Os evolucionistas enfatizam isso freqüentemente, destacando que o ser humano é o seu próprio “dono”, o seu “guardador”, responsável “somente a si mesmo”.

A verdade revelada à humanidade no Islã e outras religiões baseadas na revelação divina é que Deus criou o homem com um determinado propósito. Deus projetou os seres humanos e estabeleceu a vida neste mundo como sendo um período de prova. Nesse período de teste o ser humano é responsável por toda a ação que fizer, toda palavra que falar ou escrever, na realidade, por todo o pensamento que mantiver em sua mente; pois o homem é responsável perante o seu Senhor.

Assim, aqueles que caíram sob a influência dessa religião evolucionista, mesmo que sejam grandes defensores dela, devem escapar dessa influência o mais breve possível. É essencial que eles reconheçam a sua nobre responsabilidade, curvem sua cabeça e submetam-se a Deus, nosso Senhor. Caso contrário, permanecerão dogmáticos, com mentalidade estreita, vivendo uma vida falsa como adeptos de uma religião falsa.


Notas

 i Para mais detalhes referir-se a “Darwinism: How the Theory of Evolution Breaks Down in the Light of Modern Science”, Goodword Books, New Delhi, 2003.
 ii Para mais detalhes, ver “Religion of Darwinism”, de Harun Yahya.
 iii Para mais detalhes, ver “The Evolution Deceit”, de Harun Yahya.
 iv “The Neck of the Giraffe: Where Darwin Went Wrong”, Ticknor and Fields, New York, 1982, p. 204.
 v Julian Huxley & Jacob Bronowski, “Growth of Ideas”, Prentice Hall, Inc. Englewood Cliff, 1986, s. 99.